No dia 18 de novembro de 2025, a cidade de Salvador sancionou a Lei nº 9.903/2025, que institui o programa “Meu Primeiro Negócio” – voltado a jovens com idade entre 15 e 29 anos. A iniciativa marca uma virada no apoio aos empreendedores iniciantes na capital baiana, oferecendo uma combinação de educação empreendedora, acesso a crédito e tecnologia pública para estimular ideias, negócios digitais e microempreendimentos.
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O programa está estruturado em quatro eixos principais: capacitação técnica, orientação para formalização, acesso a financiamento e fomento à inovação tecnológica para jovens empreendedores. A ideia é que cada participante receba formação adaptada ao seu perfil, suporte para desenhar o modelo de negócio e acesso a linhas de crédito que viabilizem o lançamento de sua empresa ou projeto.
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A meta é ambiciosa: transformar o público-jovem da cidade em agentes ativos de geração de renda e inovação — em vez de apenas absorver oportunidades. Uma das metas definidas pelo município é que as novas empresas abertas por jovens contribuam para o movimento de digitalização dos serviços em Salvador, especialmente em bairros de menor infraestrutura, onde o empreendedorismo jovem ainda é emergente.
Paralelamente à nova legislação, o programa prevê incentivos para que a própria administração contrate soluções criadas por esses jovens empreendedores. Essa cláusula estimula a criação de negócios locais e inovação urbana — desde aplicativos de mobilidade, serviços digitais para comunidade, micro-empreendimentos de e-commerce até redes de economia criativa. Como resultado, o jovem empreendedor tem não só suporte técnico, mas também um mercado de teste imediato na própria cidade.
Com a lei em vigor e as inscrições já abertas, o momento é de mobilização: escolas, instituições técnica-profissionais, aceleradoras locais e centros de inovação ganham papel de ponta no apoio aos candidatos. O programa “Meu Primeiro Negócio” faz de Salvador um laboratório municipal de empreendedorismo jovem — e abre caminho para que outras cidades observem o modelo, adaptem-no e impulsionem a geração de novos negócios nas periferias e no interior do país.